Ministro do Evangelho

Ministro do Evangelho

terça-feira, 26 de outubro de 2010

NÃO HAVIA NINGUÉM MELHOR PARA FALAR DE VITÓRIA SOBRE A MORTE?

Ler Marcos 16:1-29


O Evangelho é tão divino que se tivesse sido fabricado como história, teríamos ainda assim que adorar a mente divina que o tivesse inventado. A história toda jamais poderia ser “inventada”. Ela violenta toda a lógica humana quando se trata do objetivo de “vender uma verdade”.

Ao contrário, é a total falta de tentativa de convencimento na narrativa que a ela empresta total credibilidade. Entretanto, trata-se do estabelecimento da credibilidade pela vida de vidas transformadas e pela sua total falta de credibilidade como “testemunhas” humanamente críveis. Ou seja: é o anti-testemunhal marketeiro presente no Evangelho aquilo que o põe numa categoria completamente nova.

Os exemplos disso são praticamente todo o Evangelho. Mas minha vontade aqui não é escrever um livro—e que longo e farto livro seria esse!—mas apenas oferecer uma simples ilustração da tese.

O texto de Marcos em epígrafe é uma ótima ilustração, até porque trata-se de uma narrativa sucinta e que em Mateus, Lucas e João têm “expansões” que em Marcos são apenas pontuais em sua constituição.

O que me interessa aqui são as testemunhas do fato mais fundamental da fé. Se fôssemos usar algum critério de marketabilidade nenhuma delas seria escolhida. O Duda Mendonça não as aprovaria.

1. Mulheres nervosas vão cedo ao sepulcro e voltam assombradas dizendo terem tido uma visão de um jovem anjo que lhes disse que Jesus havia ressuscitado. Portadoras de uma percepção e ainda de um “recado” que deveria ser dado aos discípulos—incluindo Pedro, que havia traído a Jesus pouco mais de quarenta e oito horas antes—, tomadas de medo e assombro, nada disseram a ninguém. Que desperdício de informação.

2. Madalena, ex-prostituta e ex-possessa, também presente no grupo das mulheres nervosas, ficou um pouco mais no jardim da tumba. Jesus aparece a ela. Conversam e ela explode em amor aflito por contê-Lo com suas próprias mãos. Ouve Dele a recomendação de que vá “contar aos discípulos”. Ela foi, mas ninguém creu nela. Com aquele histórico de descontrole emocional e afetivo, certamente Madalena não poderia ter sido escolhida como testemunha crível.

3. Dois homens caminhavam ao entardecer daquele dia. Jesus aparece a eles “em outra forma”. Lucas expande o ocorrido. Marcos faz dele uma “pílula histórica”. Eles voltam e narram o que lhes havia acontecido, mas o problema da “forma” inviabilizava o testemunho. Também não creram neles. Além disso, afinal, quem eram eles?


Finalmente, o próprio Jesus apareceu aos “onze” (pois Judas Iscariotes já estava morto) e censurou-lhes a dureza de coração, por não haverem crido naqueles que já o haviam visto ressuscitado dentro os mortos.

Se usássemos os critérios atuais, teríamos uma bela desculpa: “Mas Senhor, o Senhor escolheu muito mal. Abusou de nossa credulidade”—certamente diriam os marketeiros cristãos!

Minha questão é uma só: por que Deus dificultou tanto a credibilidade do fato mais importante do Evangelho? Afinal, se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e vã a nossa fé, e também somos tidos por falsas testemunhas de Deus, pois asseveramos que Ele ressuscitou a Cristo, a quem ele não ressuscitou—se é certo que os mortos não ressuscitam!

Mas cremos que Jesus ressuscitou dos mortos, só não entendemos é porque as testemunhas oculares de sua ressurreição eram tão pouco críveis.

Se o critério fosse o da impressionabilidade incontestável, César, o Imperador, tinha que ter sido aquele a quem o Ressuscitado deveria ter visitado primeiro, em Roma.

Se o critério fosse o da oficialidade da fé, então o Sumo-Sacerdote Caifás deveria ter sido chocado pela aparição Daquele ao qual ele havia decidido que tinha que morrer.

Se o critério fosse o da legalidade, certamente o governador Pilatos deveria ter sido agraciado com a perturbação da visão do Ressuscitado. Afinal, sua esposa já havia até mesmo sonhado com Jesus.

Se o critério fosse o do escracho político, o rei Herodes deveria ter sido eleito como alvo ideal.

Se o critério fosse o da pureza de sentimentos e de continuidade histórica, Maria, a mãe de Jesus, seria uma candidata imbatível a receber a manifestação.

Mas não foi assim...

Mulheres nervosas, uma ex-prostituta, dois desconhecidos que caminhavam na estrada da cidade de Emaús que ainda o viram “em outra forma”, são aqueles que recebem a manifestação. Por que?

É que o Evangelho é divino em tudo. E é coerente em si mesmo em todas as coisas. Evangelho é Boa Nova da Graça de Deus. Anuncia que Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo. E a proposta que o Evangelho carrega é coerente com a não credibilidade moral, psicológica e histórica de suas testemunhas.

Que ironia. Até mesmo na hora das horas não depende nem de quem quer, nem de quem corre e nem de quem merece. E mais: Deus é um Deus arriscado. Parece que Sua especialidade é sempre trabalhar com o inviável. Existe sempre uma porta para a lógica do escape—seja intelectual, psicológico, moral, político ou religioso—para quem deseja uma desculpa de descrença.

Assim a mais fantástica de todas as mensagens é veiculada pelas menos críveis de todas as testemunhas.

Testemunhos verdadeiros. Testemunhas mais que relativas ante a percepção dos preconceituosos sentidos humanos. Essa é a ironia.

A impressão que se tem é que Deus faz de propósito. Revela as maravilhas a quem não carrega credibilidade. Deus torna tudo mais difícil para Ele mesmo. Por que não usa caminhos mais fáceis?

Paira sempre uma dúvida em tudo. Tem-se sempre que passar por cima de preconceitos e presunções—sejam elas de que natureza sejam—a fim de se crer.

Ao final, depois de censurar-lhes a dureza de coração Jesus os envia ao mundo para pregar a toda criatura.

Gente sem credibilidade tem que anunciar a mais incrível de todas as mensagens a todo tipo de gente. E por que?

Em minha opinião para que o processo inteiro seja sempre aquele que é fruto da graça e que se expressa por meio da fé. Desse modo, ninguém deveria se gloriar. Nem quem prega e nem quem crê.

O problema é que os critérios se transformaram em outros. Hoje em dia nenhuma organização cristã confiaria tão importante mensagem a seres parecidos com aqueles que Jesus escolheu para proclamarem Sua Ressurreição.

A “igreja” proíbe as pessoas de falarem por muito menos. Calam a boca dos que amam a Deus por quase nada. Desacreditam a mensagem em razão da relatividade do mensageiro toda hora. Assim, se tivesse dependido dos critérios atuais, as testemunhas da Ressurreição seriam o Imperador, o Sumo-Sacerdote, o Rei impostor ou, na melhor das hipóteses, uns poucos simpatizantes, mas que eram importantes membros do Sinédrio, como Nicodemos ou José de Arimatéia. A esses Deus reservou apenas o papel de carregar o corpo morto e deixá-lo numa tumba.

Os que viram a ressurreição, no entanto, não passariam nos nossos exames psicotécnicos e muito menos de credibilidade, seja moral, seja de estabilidade emocional, seja de bons antecedentes.

Deus, no entanto, decidiu diferente: o testemunho verdadeiro seria sempre pregado por testemunhas mais que relativizadas. E a razão é que Deus escolheu para falar de Sua vitoria sobre a morte somente aqueles que são apaixonados pela vida. Mesmo que na existência tenham se fragilizado na busca do que fosse vida.

Ao final, entretanto, o que se ouvirá será sempre a mesma coisa: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor!



Nele,


Pr. Hiram Filho

Fortaleza
Ceará

26/10/10

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO BRASIL APOIA JOSÉ SERRA


O pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil), através do programa eleitoral gratuito exibido no ultimo domingo (17), veio a público em rede nacional manifestar o apoio de nossa entidade ao candidato José Serra (PSDB).

A manifestação foi acompanhada pelo pastor Silas Lima Malafaia (Igreja Vitória em Cristo), que, em consonância com o presidente de nossa entidade, manifestou o mesmo apoio.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

VOTEI EM MARINA... A PORTADORA DE UM SONHO!!!


MARINA ‘OLIVEIRA’ ‘FIGUEIRA’ ‘VIDEIRA’ SILVA


Sei que não vencemos esta eleição, mas não importa, pois, o testemunho da fé, da esperança e do amor já venceram em nossas vidas nesta eleição!

Marina — diferentemente das Plantas Doces e Nobres do Apólogo de Jotão, no Livro Bíblico dos Juízes de Israel —, por ser filha das dores e gemidos da Floresta, ofereceu-se para dar sua doçura, gosto e azeite a todas as demais árvores da Floresta.

É triste ver, todavia, que há muita gente criada no Concreto e no Deserto, e que prefere o reinado do Espinheiro!

Até decoram suas casas com espinhos; sim, com cardos e abrolhos!

Marina não! É simples e ampla, é Marina da Floresta; talvez porque nas nossas terras amazônicas os rios sejam verdadeiros mares.

O Lula é do Mar, mas o Mar é maior do que Lulas!

Marina da Floresta; Marina Oliveira [azeite] Videira [vinho novo] Figueira [doçura] Silva [do Brasil]; Marina dos Rios Mares; saiba: sei que não foi ontem [...], todavia, logo chegará a hora em que as lulas saberão que não é o mar que precisa da lula, mas a lula do Mar.

Pela primeira vez em 17 anos de vida como eleitor votei com alegria, certeza, consciência do melhor e toda a esperança de que algo bom e novo aconteça!

Sei que não foi desta vez irmã Marina, mas você já se tornou para o imaginário nacional a Marina Gandhi do Brasil!

Que o Senhor de todos os homens honre a sua vida; e que você nunca seja enganada por nenhum ardil do mal!

Marina, nós todos, os que amamos o Evangelho, nos sentimos honrados no Senhor por podermos ainda ver que o bem pode existir na Política.



Nele,
Que amou você, Marina, e a deu como Graça a muitos nestes dias,


Pr. Hiram Filho

Fortaleza
Ceará

04/10/10

domingo, 3 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010



São exatamente 01:42hs da madrugada de domingo para segunda-feira, e já temos a definição do quadro político no estado do Ceará:

GOVERNADOR
* Cid Gomes - Eleito

SENADORES
* Eunício Oliveira - Eleito
* José Pimentel – Eleito

DEPUTADO FEDERAL:
* Pastor Pedro Ribeiro: 77.438 votos - (Não eleito)

DEPUTADO ESTADUAL
* Dra. Silvana: 32.207 votos - (Não eleita)


A contabilização dos votos está encerrada no Ceará, e, lamento a não eleição dos candidatos de nossa Igreja, Pr. Pedro Ribeiro e Dra. Silvana, que, apesar de uma expressiva votação, tornaram-se insuficientes para elegerem-se.


Pr. Hiram Filho