Ministro do Evangelho

Ministro do Evangelho

sexta-feira, 30 de abril de 2010

PERSONALIDADES DE UM MUNDO SEM LÍDERES E SEM AFETO!

REFLEXÃO DE FIM DE SEMANA!



As coisas que mais me impressionam hoje como sinal do fim dos tempos são o desamor, a inafetividade, frieza, psicopatia e sociopatia [...] — visíveis o tempo todo, não apenas na mídia das desgraças, mas, sobretudo, nos encontros que tenho com a maldade humana todos os dias.

Não há dia que alguém não me reporte coisas que somente podem ser entendidas como manifestação da morte do humano no homem!

É muita violência... É muito desequilíbrio... É muito abuso... É muito engano e traição... É muita ingratidão... É muita morte de tudo o que faz a vida possível!

E tais coisas não estão confinadas ao mundo como ente irreligioso... Não! Até aquilo que se faz e se diz em nome de Deus está tomado de iniqüidade!

Olha-se para as lideranças do mundo se vê, com raras exceções, a mesma coisa... O mundo está sem líderes humanos e sensatos!

É um quase apenas Obama [não sem suspeições] aquele que hoje ainda parece mostrar pelo menos um ar de seriedade e atitudes de coerência sóbria no mundo, isso em meio a um batalhão de Chaves, Evos, Lulas, Sarkozis, Rauls, Ahmadinejads, etc...

Os demais líderes não têm qualquer expressão...

No momento mais radical da História Humana a humanidade está destituída de líderes sóbrios, limpos, honestos e amantes da paz, não da demagogia política acerca da “Paz como ideologia”.

Hoje, no globo.com, se divulgava uma deprimente lista das 100 principais personalidades do ano. O Presidente Lula aparece entre os 25 líderes políticos mais influentes do mundo.

No final do Século a mesma lista foi feita... À época se buscava a mais forte personalidade do Século XX. Ora, era o Século de Gandhi, mas quem ganhou como personalidade foi Hitler.

Nesse sentido a Influência de Lula é enorme, especialmente nos países Latino Americanos, Árabes e Africanos — países nos quais ele faz sua campanha pessoal de personalidade mundial.

Esta é a Era da Desafeição, mas é também a Era da Imagem e da Fanfarrice!

Pobre mundo!

Nele,
Que é contra a toda falsidade, hipocrisia e camuflagem!



Pr. Hiram Filho

Fortaleza
Ceará

30/04/10

terça-feira, 27 de abril de 2010

A GENEALOGIA DA ESPERANÇA HUMANA

ESCRITO PARA O ROTARY DE CAMPINA GRANDE-PB


Se seguirmos as seqüências bíblicas, tudo começa num jardim. De lá se é expulso, e, assim, começa a História: fora do jardim. Agora a preocupação é tirar da terra o pão. Em seguida percebe-se que a humanidade de súbito cresce e se complexifica, e isto num ambiente estranho, no qual há gigantes e uma insinuação acerca de anjos que se misturam com mulheres.

Por tal ocorrência os humanos se pervertem e vem o Dilúvio. Assim, a humanidade registrada pela Bíblia recomeça sua jornada a partir de Noé e seus filhos: Sem, Cão e Jafé. De Sem procedem os semitas, grupo do qual Abraão é original, de Ur do Caldeus na Mesopotâmia.

Em Abraão a “humanidade” é esquecida como um todo, e a história se concentra no veio semítico que tem em Abraão seu representante nas narrativas da Bíblia. Os demais povos só interessam como “gente do lugar”. Abraão se faz errante, caminhante, nômade, e, portanto, hebreu: aquele que cruza... Assim é dito que sua descendência é feita escrava no Egito e que de lá saiu 430 anos depois, pelas mãos de Moisés, e peregrinam pelo deserto por 40 anos; até que morre toda aquela geração, incluindo Moisés, e, pelas mãos de Josué, os Hebreus entram na Terra Prometida: terra de cananeus, heveus, gebuseus, amorreus, enaquins, entre outros.

A terra é apenas “em parte” possuída por eles. Vivendo em estado de conflito, Deus lhes suscita juizes, que são apenas “homens da hora”, mas não há governo institucional de nenhuma natureza a uni-los. Eles olham os povos à volta, e pedem que o profeta Samuel lhe consiga um rei. Samuel é contra. Ele queria que Deus reinasse sobre eles. Mas Deus mesmo disse a Samuel que não era o profeta quem estava sendo rejeitado, mas Ele. Assim, depois de explicar como o rei teria poderes e privilégios que tornariam a sociedade injusta nas suas distribuições de renda e poderes, Samuel encontrou Saul. Mas como o coração de Saul enlouqueceu e surtou com o poder, Deus lhes proveu de um rei, chamado Davi.

Em Davi a narrativa se foca ainda mais num nível especifico: a prevalência de Judá, tribo de Davi, sobre as demais. De Davi em diante os hebreus vão se tornando a nação de Israel. Em Salomão, filho de Davi, os antes hebreus agora já possuem um rei e um templo-estado. É pelo surto de idolatria, grandeza e poder manifestos pela insensatez do sábio rei Salomão que o reino da casa de Davi é dividido. Há o racha: 10 tribos se ajuntam ao norte, no reino de Israel, e, as duas do sul, Judá e Benjamim, passam a formar o reino de Judá.

A preeminência religiosa e cultural do reino de Judá, ao sul, é obvia na leitura da Bíblia. Nesse ponto começa a surgir profetas, levantando-se, em geral, contra o rei e contra o Tempo, e aquilo que ele estava significando religiosa e politicamente. Os reis se tornaram idólatras e perversos. E o templo um lugar de poder político e de perversão da fé, existindo apenas para cumprir ritos. Então, por tais coisas, tanto o reino do norte como o reino do sul, há seu tempo, são levados para o cativeiro.

Os do reino norte voltaram “misturados”, e acabaram por se tornar “os samaritanos”. Já os do reino sul, tiveram assistência exortativa, consoladora e profética de alguns profetas dentro e fora do cativeiro, o que os ajudou a voltarem mais “integrais” à sua terra, 70 anos depois. Daí para frente Israel nunca mais viveu em autonomia. Estiveram sob todos os impérios tiranos da terra. E quando Jesus veio ao mundo, eram os romanos que davam as cartas no planeta.

Então, em meio a um povo que cria ser o mais especial do mundo, e que aguardava sua libertação e o cumprimento de todas as palavras dos profetas, os quais garantiam que se Israel deixasse os ídolos, e se convertesse a Deus, o Senhor lhe enviaria o Libertador, o Messias, apareceu Jesus de Nazaré. “Ele veio para o que era Seu, mas os Seus não o receberam”.

No entanto, Jesus não tentou “ajudar” quanto a ser compreendido. Não se vê da parte Dele nenhuma tentativa de didaticamente “demonstrar” como as profecias também tinham Nele seu cumprimento. E questões que lhe são postas, a maioria delas irresistíveis para qual ser humano que tivesse o que dizer e explicar, ou mesmo facilitar, são respondidas por Ele ou com outras questões ou apenas por parábolas.

Assim, o modo de Jesus tratar a questão revela completamente o modo de Deus ser em relação às questões levantadas na História. Ele diz que é a Verdade; e não divaga filosófica e teologicamente sobre o tema. Perguntado sobre o que era a Verdade, Ele apenas olhou fundo nos olhos de quem indagava: Pilatos. Ele era a Verdade. Se tentasse explicá-la, Ele a mataria, e a tornaria num sistema filosófico. Assim, para Ele, era uma questão de ver ou não ver, mas não de explicar. A Verdade não era explicável, do ponto de vista de Jesus, mas apenas discernida pela fé; ou seja: era uma revelação.

O modo como Jesus trata a questão da História e do futuro da humanidade também acontecem em total paradoxo. De um lado Ele manda viver em paz, confiar, se alegrar, fazer o bem, curar, dar copos d’água, abrigar, hospedar, levantar o caído, abrigar o estrangeiro ou o estranho, visitar os doentes, buscar justiça para os injustiçados, fazer a paz entre os irreconciliados, e anunciar que Deus estava reconciliado com os homens, Nele.

Porém, de outro lado, Ele diz que o futuro é cheio de convulsões, de guerras, de revoluções, de nação contra nação, de contorções naturais, de terremotos, de tsunamis, de fumaceira que cobriria o sol e a lua, de sangue nas estrelas... Enquanto muitos se diriam “o Cristo”, e, também, enquanto a fé genuína Nele iria desaparecer da terra.

Somente depois de todas estas coisas é que o Filho do Homem volta com as nuvens dos céus, e o reino de Deus toma forma visível na Terra. Desse modo, em Jesus, a História é experimentada como paradoxo para os Seus discípulos, os quais lutam pelo bem na terra, mas olham para algo que só pode se materializar na terra se Deus vier reinar nela, e se a morte for abolida como sinal da corrupção humana.

Assim, em Jesus, temos uma escatologia demonstrada como factível em razão de sua Ressurreição dos mortos. Se Jesus não ressuscitou, não há esperança para a humanidade, pois, nesse caso, tudo acaba sempre em morte e corrupção. Mas se Ele ressuscitou, então, um “fator” novo é introduzido na História, e por tal novo fator é que a escatologia de Jesus, a qual termina com a chegada do que é do Céu na Terra, se faz factível; posto que a História já teria experimentado na Ressurreição de Jesus a abertura desse Portal.

Desse modo, em Jesus, a História Humana é contada até a morte. Porém, é vencida como fatalismo, e nela é introduzida a factibilidade da Nova Jerusalém; a qual pertence à Ordem da Ressurreição. Pois assim como todos morreram em Adão, assim todos terão a ressurreição em Cristo. Só ficarão fora dessa nova realidade aqueles que a rejeitarem depois de a terem de fato visto. E quando digo “visto”, refiro-me a um critério que só Deus possui. Ou seja: a igreja não sabe quem viu e quem não viu.

Se não tivesse havido a Ressurreição, Jesus seria apenas mais uma estatística histórica, e a História seria apenas uma estatística a se auto-aniquilar na inevitabilidade da vocação suicida que lateja na alma da humanidade.

Jesus Cristo nasceu, viveu por 33 anos palmilhando esta terra, foi crucificado, mas ao terceiro dia ressuscitou dos mortos e está vivo à destra do Pai. Eu creio nisto, por isso falo! 


Nele,
Que é Senhor da História,


Pr. Hiram Filho

Fortaleza
Ceará

27/04/10

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