Segundo informações,
os advogados do pastor Samuel Câmara (Belém-PA) tendem entrar na justiça
solicitando uma liminar visando cancelar a 5ª Assembléia Geral Extraordinária
da CGADB, realizada em Maceió-AL, entre os dias 6 e 8 de junho de 2012.
Esta AGE, embora
sem nenhum assunto de cunho eleitoral, mostrou um pastor Samuel desiquilibrado,
com um comportamento no mínimo inconveniente e digno de repúdio. Sim! Porque no
ato da aprovação de assuntos do interesse de todos nós, o pastor Samuel levantou-se
na presença do plenário, e de forma impertinente orquestrou uma manifestação
ridícula e inaceitável, mais parecida com as greves mundanas, do que com uma
reivindicação de homens de Deus.
Particularmente
fiquei horrorizado e escandalizado. Não imagino que um homem tão infantil e que
age com tamanha insensatez possa almejar ser presidente de nossa amada
convenção.
Se eu tinha alguma
porcentagem de admiração pelo pastor Samuel, ele matou esta semana, com gestos
que não se espera de um crente, quanto mais de um pastor. E se ele tinha alguma
chance em adquirir eleitores fora da região norte, com certeza esta chance se
tornou improvável.
Digo isso pelo comentário
generalizado dos que, de longe, presenciava aquele fatídico episódio. No hotel
em que eu estava hospedado, a tristeza era visível no rosto dos homens que desejam
que nossa convenção permaneça em paz.
A discussão envolvia
a aprovação da mudança em nosso estatuto com relação a assuntos tais como:
casamento entre homem e mulher; e união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Sem entrar muito
nos assuntos da discussão, pois como já disse, todas as mudanças em nada muda o
quadro eleitoral e sim visam o bem-comum da CGADB; assim como os assuntos em
nada prejudica e nem prejudicaria o pastor Samuel e nem as suas intenções como
possível candidato; porém, o pastor Samuel perdeu a compostura, e usando de tamanha
infantilidade, recusou a moderação e o equilíbrio que se espera de um pastor,
tumultuando a reunião que, até aquele momento, era proveitosa e pacífica.
O que me deixou
perplexo foi o fato de o pastor Samuel se negar a aprovar as mudanças em pauta ‘apenas’
para mostrar sua força-presente ao pastor José Wellington. Isso ficou mais que evidente.
Só que, devido ao
seu egocentrismo, a paz que estava em nosso meio foi perdida, e a tristeza era
visível no rosto dos santos homens de Deus que viajaram de longe para
participarem daquela convenção, que agora, está ameaçada de ser cancelada, num
ato individualista, irresponsável e mesquinho.
A pergunta que
todos faziam era a mesma: porque o pastor Samuel está criando todo esse
tumulto, sendo maestro de uma reivindicação descabida? Não é essa uma mudança
que todos nós desejamos e precisamos com urgência?
A meu ver, pastor
Samuel Câmara perdeu esta semana uma grande chance de ficar em silêncio e longe da mídia. Com certeza tinha ganhado mais, perdido menos. Quem lê,
entenda!
2013 vêm aí! E
nossos convencionais já têem a serena convicção que o melhor governo, principalmente o
eclesiástico, deve ser feito de paz, amor, temperança, moderação e equilíbrio. Jamais
de anarquia, individualismo e imprudência.
Nele,
Que disse: “Não
seja assim entre vós!”.
Pr. Hiram Filho
Ceará
10/06/12