Hoje estamos comemorando com um jantar o ‘dias das mães’ na casa de minha sogra Eujânia. Não sou dessas coisas, desses dias... Prefiro celebrar a benção da verdadeira maternidade todos os dias.
Entretanto, hoje à tarde, enquanto cuidava do prato principal do jantar, me lembrei da palavra de Deus a Eva, dizendo a ela que ‘o seu desejo seria para o seu marido’ e que ela teria como conseqüência do amor e do prazer, ‘a dor extrema do parto’, para, então, abraçar o filho como mãe. Sem essa seqüência não há um filho. Até Deus na hora de se encarnar “viveu” tal processo.
A consciência do pai é ‘externa’, mas a da mãe tem que ser visceral, interior. Um filho tem que se vincular à mãe pelo interior mais profundo a fim de poder se ligar ao pai pelo olhar.
O apóstolo Paulo diz que a mulher é preservada pela sua missão de mãe. Não que a mulher que não experimente a maternidade não seja plenamente mulher. Entretanto, é a maternidade o que preserva a condição da mulher com saúde no mundo.
Um mundo sem coração de mãe seria o próprio inferno. Sim! Um mundo onde as mulheres não soubessem e não tivessem mais o sentir materno seria o abismo da inafetividade. É aqui que enalteço o coração de minha mãezinha Violeta, o de minha esposa Kellany e o de minha sogra Eujânia. Exemplos de mãe... de mãe de todos os dias!
Muitas mulheres desistiram da alegria sublime da maternidade. É lamentável ver que muitas mulheres, ou não têm filhos por opção própria, ou, tendo-os, abandona-os fazendo-os eternos sofredores na alma. Somente os filhos que foram abandonados pela própria mãe, sabem discernir a dor de não se ter o aconchego dos braços do corpo de onde um dia saíram.
Hoje minha esposa Kellany faz seu primeiro aniversário de mãe em família (eu, ela, e meus filhotinhos Ketly e Hiram Neto). E como eu gostaria que esta data se repetisse muitos e muitos anos, até que venha o fruto de nossa abençoada união.
E essa união tem operado em você meu amor, um milagre de doçura e serenidade que terapia alguma poderia de longe pretender alcançar.
Há grande Graça de Deus na maternidade!
Neste dia das mães, faço especial referência a minha saudosa mãe Violeta, pelo amor e cuidado dispensados a mim e a minhas irmãs, criando-nos sozinha deste tenra idade; a minha esposa Kellany, a mais nova mãe de nosso consagrado lar, que tem sido mãe de verdade, conforme os mais profundos significados da maternidade; e à minha sogra Eujânia, que é mãe conforme Deus, santa e irrepreensível, cuja gratidão nutro em meu peito pelo afeto e carinho dispensados a mim e ao Hiram Neto deste sempre.
A vocês três, o meu respeito, a minha profunda admiração e o meu sempre reiterado aplauso, pelo exemplo de mãe e avó que são.
Nele,
Que nasceu de mulher, e honrou-a como mãe, até mesmo na hora da morte!
Pr. Hiram Filho
Fortaleza
Ceará
06/05/10
