Ministro do Evangelho

Ministro do Evangelho

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

MENSAGEM DE NATAL!

GENEALOGIA TEOLÓGICA DE JESUS

Se seguirmos as seqüências bíblicas, tudo começa num jardim. De lá se é expulso, e, assim, começa a História da HUmanidade: fora do jardim. Agora a preocupação é tirar da terra o pão. Em seguida percebe-se que a humanidade de súbito cresce e se complexifica, e isto num ambiente estranho, no qual há gigantes e uma insinuação acerca de anjos que se misturam com mulheres.

Por tal ocorrência os humanos se pervertem e vem o Dilúvio. Assim, a humanidade registrada pela Bíblia recomeça sua jornada a partir de Noé e seus filhos: Sem, Cão e Jafé. De Sem procedem os semitas, grupo do qual Abraão é original, de Ur do Caldeus na Mesopotâmia.

Abraão se faz errante, caminhante, nômade, e, portanto, hebreu: aquele que cruza... Assim é dito que sua descendência é feita escrava no Egito e que de lá saiu 430 anos depois, pelas mãos de Moisés, e peregrinam pelo deserto por 40 anos; até que morre toda aquela geração, incluindo Moisés, e, pelas mãos de Josué, os Hebreus entram na Terra Prometida: terra de cananeus, heveus, gebuseus, amorreus, enaquins, entre outros.

A terra é apenas “em parte” possuída por eles. Vivendo em estado de conflito, Deus lhes suscita juízes. Eles olham os povos à volta, e pedem que o profeta Samuel lhe consiga um rei. Samuel é contra. Ele queria que Deus reinasse sobre eles. Mas Deus mesmo disse a Samuel que não era o profeta quem estava sendo rejeitado, mas Ele.

Assim, depois de explicar como o rei teria poderes e privilégios que tornariam a sociedade injusta nas suas distribuições de renda e poderes, Samuel encontrou Saul. Mas como o coração de Saul enlouqueceu e surtou com o poder, Deus lhes proveu de um rei, chamado Davi.

Em Davi a narrativa se foca ainda mais num nível especifico: a prevalência de Judá, tribo de Davi, sobre as demais. De Davi em diante os hebreus vão se tornando a nação de Israel. Em Salomão, filho de Davi, os antes hebreus agora já possuem um rei e um templo-estado. É pelo surto de idolatria, grandeza e poder manifestos pela insensatez do sábio rei Salomão que o reino da casa de Davi é dividido.

Há o racha: 10 tribos se ajuntam ao norte, no reino de Israel, e, as 02 do sul, Judá e Benjamim, passam a formar o reino de Judá. A preeminência religiosa e cultural do reino de Judá, ao sul, é obvia na leitura da Bíblia. Nesse ponto começa a surgir profetas, levantando-se, em geral, contra o rei e contra o Tempo, e aquilo que ele estava significando religiosa e politicamente.

Os reis se tornaram idólatras e perversos. E o templo um lugar de poder político e de perversão da fé, existindo apenas para cumprir ritos. Então, por tais coisas, tanto o reino do norte como o reino do sul, há seu tempo, são levados para o cativeiro. Os do reino norte voltaram “misturados”, e acabaram por se tornar “os samaritanos”. Já os do reino sul, tiveram assistência exortativa, consoladora e profética de alguns profetas dentro e fora do cativeiro, o que os ajudou a voltarem mais “integrais” à sua terra, 70 anos depois. Daí para frente Israel nunca mais viveu em autonomia. Estiveram sob todos os impérios tiranos da terra.

E quando Jesus veio ao mundo, eram os romanos que davam as cartas no planeta. Então, em meio a um povo que cria ser o mais especial do mundo, e que aguardava sua libertação e o cumprimento de todas as palavras dos profetas, os quais garantiam que se Israel deixasse os ídolos, e se convertesse a Deus, o Senhor lhe enviaria o Libertador, o Messias, apareceu Jesus de Nazaré.

Portanto o Natal não é apenas o símbolo do nascimento de Jesus, mas o ápice da esperança de toda humanidade, tendo em Cristo, o Salvador e Libertador.

Feliz Natal em Cristo para todos!!!


Nele,
A única e verdadeira alegria dos homens!


Pr. Hiram Filho

Antônio Diogo
Redenção

Ceará